Permitam-me compartilhar uma historinha pra passar o tempo.
No turno, dia 14/07, eu fui à Caxias sozinho, com a minha Suzuki Intruder 125cc.
Trabalhei na manhã de terça, engoli qualquer coisa no almoço, e saí serra acima daqui de Palhoça às 13:00h (o jogo começava as 19:30h)
Tirando a 1 hora que um soldado da Polícia Rodoviária Federal me empombou lá acima de Lages, a viagem correu bem, apesar da correria desatinada.
Parei pra abastecer duas vezes, e mais nada. Quando cheguei à Caxias, o meu estômago revirava de fome e o termômetro da cidade marcava 2°C. Isso, aliado às 6 horas em cima da moto, fez com que eu demorasse a recuperar a sensibilidade das pernas.
Assim que eu desliguei a moto, em frente ao belo Alfredo Jaconi, o Hino Nacional estava sendo executado. Comprei um ingresso a R$10,00 e me juntei aos cerca de 50 alvinegros que já ali se encontravam.
Vi os times fazendo um jogo medonho e o Juventude marcando dois gols de penalti.
Até as 22:00h eu não comi nem um amendoim, pois ninguém foi nos vender lambiscos ou bebidas de qualquer espécie. Pra matar a sede e enganar um pouco o estômago, tomei água da torneira do banheiro. (nossa, acho que não precisava ter falado isso né?) Aliás, não sei como é que saiu água daquela torneira, pois estava frio demais. Por um momento achei que o sereno estava congelando, mas não vi gelo não.
Enfim, foi uma viagem maravilhosa, uma aventura a recordar. Na manhã seguinte, eu encaranguei a volta pela Serra Gaúcha em São Fco. de Paula. Tive que ficar meia hora em frente a um fogão de lenha para que minhas pernas e braços esquentassem de novo. Mas o impagável mesmo é que a mulher que me salvou era torcedora do Caxias e ficou louca quando viu o manto que eu trazia sob a jaqueta de couro. Ela disse que foi o Figueirense que acabou com o time dela. Que depois de 2001 eles só caíram pelas tabelas e hoje estão falidos. Segundo ela, hostoricamente o Caxias sempre foi o "maior do interior", título que hoje o Juventude exibe orgulhoso, inclusive escrito no seu estádio.
Nota¹ - As provocações entre a Gaviões e a torcida deles (não lembro o nome agora) eram de morrer de rir. Gritavam de lá "bando marisqueiro comedor de tainha!" e respondiam daqui "bando de polenteiro comedor de cuca!" Tinha um alvinegro com uma voz gutural muito tosca, que repetia: "Papai tá aqui ó! Papai tá aqui ó!" Hahahahahaha! "Vocês vão passar férias lá onde eu moro!", e a provocação que fez os gaviões caírem no riso: "Quem manda lá em Floripa é a Mancha!"
Nota² - A torcida deles canta em espanhol, usa uns guarda-chuvinhas e estende umas faixas iguais às da Bombonera. Á pára né ô! Vão torcer pro Boca de uma vez!
No turno, dia 14/07, eu fui à Caxias sozinho, com a minha Suzuki Intruder 125cc.
Trabalhei na manhã de terça, engoli qualquer coisa no almoço, e saí serra acima daqui de Palhoça às 13:00h (o jogo começava as 19:30h)
Tirando a 1 hora que um soldado da Polícia Rodoviária Federal me empombou lá acima de Lages, a viagem correu bem, apesar da correria desatinada.
Parei pra abastecer duas vezes, e mais nada. Quando cheguei à Caxias, o meu estômago revirava de fome e o termômetro da cidade marcava 2°C. Isso, aliado às 6 horas em cima da moto, fez com que eu demorasse a recuperar a sensibilidade das pernas.
Assim que eu desliguei a moto, em frente ao belo Alfredo Jaconi, o Hino Nacional estava sendo executado. Comprei um ingresso a R$10,00 e me juntei aos cerca de 50 alvinegros que já ali se encontravam.
Vi os times fazendo um jogo medonho e o Juventude marcando dois gols de penalti.
Até as 22:00h eu não comi nem um amendoim, pois ninguém foi nos vender lambiscos ou bebidas de qualquer espécie. Pra matar a sede e enganar um pouco o estômago, tomei água da torneira do banheiro. (nossa, acho que não precisava ter falado isso né?) Aliás, não sei como é que saiu água daquela torneira, pois estava frio demais. Por um momento achei que o sereno estava congelando, mas não vi gelo não.
Enfim, foi uma viagem maravilhosa, uma aventura a recordar. Na manhã seguinte, eu encaranguei a volta pela Serra Gaúcha em São Fco. de Paula. Tive que ficar meia hora em frente a um fogão de lenha para que minhas pernas e braços esquentassem de novo. Mas o impagável mesmo é que a mulher que me salvou era torcedora do Caxias e ficou louca quando viu o manto que eu trazia sob a jaqueta de couro. Ela disse que foi o Figueirense que acabou com o time dela. Que depois de 2001 eles só caíram pelas tabelas e hoje estão falidos. Segundo ela, hostoricamente o Caxias sempre foi o "maior do interior", título que hoje o Juventude exibe orgulhoso, inclusive escrito no seu estádio.
Nota¹ - As provocações entre a Gaviões e a torcida deles (não lembro o nome agora) eram de morrer de rir. Gritavam de lá "bando marisqueiro comedor de tainha!" e respondiam daqui "bando de polenteiro comedor de cuca!" Tinha um alvinegro com uma voz gutural muito tosca, que repetia: "Papai tá aqui ó! Papai tá aqui ó!" Hahahahahaha! "Vocês vão passar férias lá onde eu moro!", e a provocação que fez os gaviões caírem no riso: "Quem manda lá em Floripa é a Mancha!"
Nota² - A torcida deles canta em espanhol, usa uns guarda-chuvinhas e estende umas faixas iguais às da Bombonera. Á pára né ô! Vão torcer pro Boca de uma vez!
Um comentário:
Muito bom Lucas. Massa bagaraio!
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