11.29.2010

A pergunta que não quer calar:

Como ficaremos em 2011 após essa épica vitória da torcida sobre a soberba de quem até agora não reconheceu que errou?

O brilhante Sérgio da Costa Ramos escreveu, para o DC de hoje: 

A torcida avaiana repetiu o destemor e a fé de Londres, “a cidade que se recusou a morrer” na Segunda Grande Guerra. De tão sublime, a luta avaiana merece aquele discurso de Winston Churchill, devidamente adaptado:
– Se o Avaí durar mil anos, os homens ainda dirão: aquela foi a sua melhor hora...

Salvamos o Avaí e o Avaí salvou-se do rebaixamento. São essas duas correntes de pensamentos antagonistas que começaram a predominar já minutos após o apito final da autêntica Batalha do Avaí, nas rádios, jornais, blogs e redes sociais. 

A Diretoria foi sutilmente espancada pela reação honrada dessa maravilhosa torcida, que emanou a mais autêntica avaianidade. Lotou o estádio jogo após jogo e incendiou os ânimos antes, durante e após as batalhas, criando uma atmosfera mais do que propícia para que Nossa Senhora da Ressacada operasse o milagre da permanência. A torcida que, por alguns jogos, conseguiu passar por cima de toda humilhação de ter protestado um ano quase inteiro contra os preços absurdos praticados em nosso Templo somente para salvar o nosso bem maior: a honra de ser avaiano.

A Diretoria, após o apito final, negou-se a reconhecer publicamente que errou. Ela insiste em não comparar o retrospecto do Avaí dentro de casa jogando com uma torcida de clientes e depois, com uma torcida movida a pura paixão. 

Nós, torcedores, continuaremos a dizer que salvamos o Avaí de ser rebaixado, graças a atitude dos dirigentes de abdicar um pouco dos lucros para que pudessemos fazer nossa parte. A Diretoria reconheceu a importância de um estádio pulsante e lotado para logo depois cair em contradição ao fingir não ver que afastar da Ressacada o torcedor não-cliente foi o maior erro de 2010. Não há a mínima sinalização de que a soberba e a burrice estão exorcizadas das poltronas da Ressacada...

11.28.2010

Imagens da festa





Não valia nada e o ingresso não era fim-de-feira. Mas a grande nação alvinegra mostrou a sua força. Sábado a festa foi de arrepiar. Eu queria ter feito uma boa cobertura, mas na euforia esqueci a câmera em casa. Assim, todas as fotos que bati foram com o celular. Aí estão algumas delas!

Esse último cara aí não deve estar muito contente hoje né? Hahahahahahaha! Ano que vem tem crássico!

11.27.2010

Hoje é o dia!


Dia de comprar eletro-eletrônicos nas Casas Bahia! Hahahahahahaha! Brincadeira!

Hoje é o dia de fazer a festa e comemorar o nosso retorno à elite do futebol nacional. Ano que vem, nada de Asa de Arapiraca e de Duque de Caxias. Ano que vem, o Scarpelli vai pegar fogo! Hoje haverá uma mostra do que vai se transformar o Caldeirão no ano que vem. VOLTAMOS!

11.26.2010

Sigam o exemplo





Figueirense 2 X 1 Santos, no Campeonato Brasileiro de 2004. Que sirva de inspiração pro Avaí!

Acabaram os ingressos.

No Scarpelli também.

Acabaram os ingressos.

Obrigado, Lucas.

#ReageLeão - O jogo do FICO!

Rivalidade sadia



Na tarde de ontem eu peguei a minha moto e fui até o Scarpelli para comprar a camisa da Cofes. Comprei a última do meu número. Foi só comprar e vestir. De lá fui ao centro de Floripa, onde precisava comprar umas coisas.

Da cidade, peguei o túnel e fui até o cafofo do manguezal, onde comprei 4 ingressos: um para o meu sogro, um para o cunhado, um para a noiva e, pasmem, um para mim. Pois é, no domingo engrossarei as estatísticas de público na Ressacada.

O engraçado é que cheguei lá na moral, sem me dar conta, exibindo alegremente a camisa da Cofes. Fui entrando na fila e um negão, aparentemente segurança do Avaí, veio até mim e disse: "Olha, a fila pro ingresso do Santos é lá". - "Não, não querido, vou comprar do Avaí mesmo. A família da noiva é toda avaiana, e domingo eu tenho que pagar uma dívida que tenho com ela!"

Foi uma gargalhada só. Depois disso o negão, uma moça que conversava com ele e o pessoal em volta passou a conversar comigo, fazer gracinhas, pegar no pé, e indicar qual seria o melhor setor para eu comprar e etc. Coisa linda se a rivalidade nunca ultrapassasse esses limites.

11.25.2010

Vamos ser amigos?

A parceria de Avaí e Figueirense com a RBS mostra um outro caminho a ser seguido, mais promissor.


Não sou especialista no assunto sobre o qual quero comentar, mas não me eximirei da opinião. Creio que a onda de notícias amenas e otimismo que a RBS vêm soltando tanto para Avaí e Figueirense não seja à toa. Não me engano, achando que a situação é positiva para ambos os clubes e, portanto, o momento é que ocasiona essa maré de alto astral. 

Tirando as rivalidades de torcida, times rivais precisam andar lado a lado. No mundo quase inteiro, clubes bem sucedidos têm rivais bem sucedidos. A RBS já sacou isso. É claro, evidente e mesmo justificável o interesse da empresa em termos cada vez mais representantes do Sul na elite do futebol. É tão justificável que Avaí e Figueirense deveriam entender melhor e estender essa relação amistosa fora dos gramados.

Temos uma Diretora de Marketing que atua também com a área de licenciamento, ela sabe que um produto nunca sairá do projeto se o rival também não quiser. A demanda é muito maior - assim como o custo acaba sendo muito menor - quando as torcidas dos dois clubes têm acesso ao mesmo produto somente pintado de cor diferente. 

Por isso, de vez em quando a RBS inflama uma ou outra torcida com uma notícia mais polêmica - polêmica traz audiência. Por isso é que as torcidas de Avaí e Figueirense, Grêmio e Internacional, acusam a empresa de vestir as cores do time rival. Nada a ver. A RBS sabe mesmo é conseguir e monopolizar audiência.

Avaí e Figueirense precisam utilizar melhor o site oficial, espetando o rival de vez em quando. Eis a parte da polêmica. Precisam fazem pressões políticas juntos. Precisam lutar para que os dois continuem na elite. Caso contrário, ninguém sairá ganhando por mais um bom tempo... nem o conglomerado gaúcho, nem eu, nem tu. Mas, claro, ninguém quer ficar dando título pro outro.

Foto 1: www.avaicai.blogspot.com
Foto 2: www.avaixonados.com

Palmas pra diretoria



Durante a semana a Cofes (link aqui) confeccionou uma leva de camisas alusivas ao acesso. As camisas são baratinhas (R$20,00 para sócios e R$25,00 para não-sócios) e todo o lucro será destinado para as festas no Scarpelli. Resultado: está vendendo igual pãozinho quente. A terceira leva já está esgotando e acho que deveriam mandar fazer pelo menos mais umas 1.500, pra vender no sábado.

Bom, mas o que eu quero chamar atenção aqui é para um fato que, na minha opinião, não foi devidamente enaltecido pelos blogs em geral.

A camisa da Cofes tem o escudo do Figueirense pintado na frente e faz clara alusão ao clube, mas não tem nenhum tipo de vínculo, não tem licença nenhuma com o clube. Isso não seria caracterizado pirataria? Pois é, poderia ser sim, e poderia ser criminalizado, na minha opinião. Acontece que a confecção das camisas foi tema de uma reunião do pessoal da Cofes com a diretoria do clube, e esta permitiu não só a venda, mas também ofereceu a loja oficial do Clube para vendê-las. Dá pra notar claramente neste episódio que o clube abriu mão dos seus direitos em prol da felicidade geral da nação. Valeu diretoria!

A Fila, que também lançará uma camisa comemorativa (já demorou né?) não gostou nada dessa história, e proibiu a venda na Figueira Store, já que ela tem direito de exclusividade. Nada mais compreensível, eu faria a mesma coisa. Ainda mais sabendo que a minha camisa custará R$89,90 e a do meu concorrente custa R$20,00, hehehe.

Mas vâmo lá, tem espaço pra todo mundo. O Figueira está bombando! Esse sábado que não chega!

11.24.2010

É só alegria!



Nesta segunda, eu fui lá pro Scarpelli com os meus avós, comprar ingressos. Meu avô, taxista aposentado dono da placa 0001 da Praça XV, já foi muito aos jogos do Figueira, desde os tempos do Campo da Liga. No entanto, com o passar dos anos, ele atribuiu a si próprio uma qualidade pouco interessante para jogos de futebol: considera-se um baita de um pé frio.

Ele adora ir torcer pelo Figueira, mas ultimamente tem se sentido impedido, graças a sua infeliz condição. Não conformado com essa situação, convidei-o praticamente todos os jogos, já que não acredito em supertições e não suportava vê-lo se descabelando em frente ao raidinho. Pois em dois jogos ele aceitou e me acompanhou - perdemos os dois.

A minha avó, senhora comedida que tinha ido a última vez numa derrota para o Flamengo em 73, foi comigo ao empate de 0x0 com o Bragantino. Ou seja, os dois estão ávidos por uma boa festa, e qual oportunidade seria melhor do que essa?

Meu avô aceitou ir, já que o jogo não vale nada mesmo, então o pé frio não vai incomodar tanto. A minha avó está toda empolgada e até pediu uma bandeira de natal. Vamos ganhar do Paraná e acabar de vez com essa sina!

Mas, perdendo ou ganhando, a festa será grande!
Ôôôôô! O Figueira voltôôoôôu!

11.22.2010

Agora é a nossa vez




Sábado, às 17:00 horas, é a nossa vez de fazer a festa. Os ingressos já estão a venda na Figueira Store do Scarpelli. Deve ter acontecido mais vezes, mas eu ví, com meus próprios olhos, os ingressos se esgotarem três vezes esse ano. Acho que pra esse jogo, apesar da diretoria ter sido irredutível, mantendo os absurdos R$40,00, os ingressos devem acabar bem antes do jogo começar. Vai lá enquanto é tempo, o ixtepô!

Redenção, em três atos.

O Avaí venceu o Atlético-GO dentro e fora das quatro linhas, como nunca antes pude ter o orgulho de presenciar. O Thiago Pravatto já mostrou com perfeição como aconteceu, mas quero me alongar no assunto, com fotos e vídeos.

1 - O Treino dos Mil, que facilmente ultrapassou a marca dos mil torcedores presentes.


2. #ReageLeão IV





3. O apoio incondicional nas arquibancadas



Pronto, 3x0.


Agora, pra espetar o outro lado da ponte:

O que nos faz diferentes - por Felipe Matos, Blog Memória Avaiana.

Em breve, DVD de Segunda - por blog Chutela Avaiana.

Uma insanidade coletiva - por Alexandre Carlos Aguiar, blog Força Azurra.

11.21.2010

Hoje é o dia





O dia já começou dando muito certo pro Avaí. Todas as previsões anunciavam um domingo chuvoso, mas o que se viu ao amanhecer foram apenas nuvens bloqueando o sol e acinzentando o céu.

Pergunta: O que fazem os Florianopolitanos num domingo nublado? Resposta: vão à Ressacada. Com R$10,00 o ingresso, o jogo do ano acontece num dia perfeito, um domingo nublado às 19:30. Hoje não tem praia, não tem cinema, não tem Faustão. Não estranhem se a torcida do Atlético-GO estiver ligeiramente maior que o de costume, hehehe. Tenho certeza que hoje vai dar um dos maiores públicos do ano em Floripa. Hoje, o Avaí deixa a zona. Ano que vem vai ter crássico!



11.19.2010

A maior Guerra que o Carianos já viu.

Avaí é o nome da batalha que decidiu o destino da Guerra do Paraguai. O time que "faz côza" só poderia ter esse nome.

O Avaí, entendido como o todo, desde a torcida até os jogadores, passando por todos os empregados e agregados ao Clube, enfrentará no domingo a sua maior guerra, a mais importante partida destes 87 anos de História.

No treino de sábado é que começaremos a vencer esta, que é a nossa Batalha do Avaí. E então, na segunda-feira, com um sorriso no rosto, poderemos ler por outro ângulo aquele magistral texto do Sérgio da Costa Ramos...


Não carregasse o Avaí a justa fama de fazer suas “coisas” sempre pelo ângulo mais difícil, a Ressacada poderia amanhecer, hoje, coalhada daquelas repetitivas faixas dos “engenheiros de obra feita”:

Ah, eu já sabia!

O instigante é que todo avaiano se orgulha da sua força de, com garra e suor, alcançar quase sempre o improvável, o inalcançável, o impossível. O Avaí não é apenas tradição. É um tratado de boa esquizofrenia esportiva. Não seria ilógico, nem inédito, o campeonato chegar com uma derrota (2 a 0). O Avaí já deu a volta olímpica comemorando um 1 a 2… Não é à toa que o azul e branco é a antítese da própria Lei de Murphy: “De onde menos se espera, daí mesmo é que o Avaí triunfa”.

11.18.2010

Coisas do futebol



Gostei muito de uma crônica que o Gerson colocou no Avaixonados (link aqui), de autoria do Torero (link aqui). Lá, entre uma série de frases que seriam hilárias se não fossem trágicas, mas nem por isso deixam de ser verdadeiras, há a seguinte: "Acho que a primeira regra para vencer um jogo, seja na várzea ou na Copa do Mundo, é ter o juiz a seu favor." e continua: "Nada melhor do que um árbitro que seja cego para as faltas de seu time e tenha olhos de águia para as do adversário."

Pois bem, durante a atual campanha do acesso, o Figueira sofreu muito com arbitragens, no mínimo, tendenciosas. É bem provável que os "erros" tenham sido decisivos para nos tirar da luta pelo título. Os mais descarados e absurdamente inacreditáveis foram nos jogos contra o Bahia e o Sport, fora de casa. Lá, fomos garfados descaradamente e não conseguimos a merecida vitória. No último jogo em Curitiba, também fomos prejudicados, mas diante do que já havia acontecido, nem foi tanto assim. Ainda bem que o time foi competente para garantir o acesso, apesar do esforço contrário dos homens do apito.

No fatídico ano de 2008, terminaríamos em 14° lugar num utópico campeonato sem erros de arbitragem, segundo uma avaliação da Globo.com (link aqui). Não sou um espectador assíduo dos jogos avaianos mas vi, no jogo contra o Corínthians, uma baita de uma roubalheira em favor dos Paulistas.

Lá no blog do Torero, tem alguns comentários como o que reproduzo aqui: "Tá na hora do futebol ser boicotado afinal nem é o principal esporte do País. O Brasil é sem dúvida o País do Volei, pois não há esporte com maior retrospecto positivo e mais uma vantagem; não tem impedimento, penalti, roubalheira; pensem nisso!"

Lendo comentários desses eu penso: como é que o futebol se tornou tão popular? Porque será que não somos tão loucamente apaixonados pela Cimed, ou pela Malwee, ou ainda pelo Basquete? Porque será que gostamos mais de um esporte em que as partidas terminam em 1 x 0, e não de um que termina 118 x 95, como o basquete? De um esporte onde os erros de arbitragem invariavelmente acontecem, a um quase que exato onde não há contato físico ou margens para interpretações, como o volei?

Lembro que a Fifa já pensou em colocar mais juízes, permitir auxílio de câmeras, implantar chips nas bolas, aumentar as dimensões do gol... tudo para tornar o esporte menos suscetível a falhas e ampliar os números de gols por partida.

Na minha opinião, o futebol só se tornou o esporte mais popular do mundo justamente por causa disso. Porque um gol não é como um mísero pontinho de volei. É um momento tão raro que se torna mágico. Quando acontece, nos provoca uma explosão de adrenalina tão intensa, que imagino que se pareça com uma overdose de alguma droga alucinógena. Quando um gol acontece, perdemos a noção de ridículo, anestesiamos qualquer tipo de dor, nossas pernas ficam bambas e demoramos alguns segundos para voltarmos à realidade.

Da mesma forma, os erros de arbitragem (apesar de nos ter tirado o título, hehehe), são importantes para o futebol (esquisito falar isso êim?). São eles que enchem os blogs de discussões, que causam acalorados debates nos bares e nas praças, que permitem que dois amigos avacalhem-se mutuamente, que nos deixam furiosos num dia (quando acontecem contra) e radiantes no outro (quando acontecem em favor), que nos fazem xingar o juíz, mesmo quando ele apita de acordo com as regras, que nos fazem reclamar de um juíz, só ao ouvir o seu nome, enfim, que ajudam a enriquecer e a promover, apesar do aparente contra-censo, o futebol.

Se o futebol um dia se tornar um esporte cheio de gols e exato, aí sim, preferirei o volei.

11.16.2010

Subimos! SUBIMOS! Subimos!



Vim de Curitiba e fiquei alheio à festa que se iniciava em Florianópolis. Aqui em Palhoça, eram muitos os foguetes e os buzinaços, mas não podia imaginar que a invasão alvinegra pela madrugada da cidade havia tomado proporções tão gigantescas.

A concentração começou nos arredores do Scarpelli e chegou até o Koxixos na Beira Mar Norte, numa festa que invadiu a noite e não deixou a cidade dormir.


Não sei se fui eu que perdi, mas a cobertura da RBS foi medonha né? Não vi no Globo Esporte e nem no Diário Catarinense nenhuma imagem que fizesse justiça ao tamanho da nossa comemoração. Ainda bem que temos blogueiros fazendo o trabalho da imprensa.

Créditos: o vídeo lá de cima foi produzido pelo repórter Guto Kuerten, o outro vídeo e as fotografias foram publicadas no Meu Figueira.

O treino do Fico!

Vencer o Inter foi heróico. Vencer Atlético-GO e Santos, na Ressacada, é obrigação. Lotar o treino do dia 20 de novembro e invadir Curitiba já são virtudes do nosso DNA.

A histórica vitória do Avai contra o Internacional foi para acender os ânimos e fazer rufar as baterias da guerra que se aproxima. Nos restam somente 3 jogos, 2 em casa, e acabamos de vencer o campeão da Libertadores da América. 

Nosso co-irmão vive as glórias de subir sem marcar o gol do acesso e mesmo assim não fez festa que se compare ao que nós faremos no sábado e no domingo. Sim, a torcida do Avaí começa a garantir o time na série A de 2011 antes mesmo do juíz apitar. De novo. Porque é nossa obrigação.

Que sejam os jogadores aqueles que são pagos para jogar futebol, aqueles que devem honrar tudo que essa torcida já fez quando o time mais precisou até agora. Que estejam em dívida conosco.

O que alguns não entendem, e talvez nunca entenderão, é que o time pode mudar de um ano para outro, os jogadores podem estar eternamente em dívida conosco, mas o incentivo virá antes e a crítica depois. 

Precisamos de uma motivação, de um empurrãozinho para podermos empurrar o Avaí. Treino não é só um incentivo aos jogadores. É um incentivo ao Duca, ao Ademir, à Dona Nesi e a todos que fazem seus importantes papeis no Avaí Futebol Clube sem entrar em campo. Mas é motivação, sobretudo, a nós mesmos, torcedores.


Esses três últimos jogos valem mais do que o título Catarinense de 2009, mais do que a sexta colocação do ano passado: valem a consolidação de tudo isso que já conquistamos. Lotar o treino é somente  a demonstração daquilo que nunca morre na torcida do Avaí. Nossa esperança e nossa raça jogam e torcem juntas. Imortais.

TREINO É JOGO, JOGO É GUERRA.

11.14.2010

Perdemos, mas subimos!


Não deu pro Figueira no Couto Pereira. Mas quem se importa? Em 2011, é Furacão na série A!!!

Segue uma foto que bati do belo Couto Pereira, com a igualmente bela torcida do Coritiba fazendo a festa:
E aqui a foto da fiel nação alvinegra, que levou com certeza mais de mil torcedores ao Paraná, pela segunda vez este ano (foto do segundo andar das arquibancadas):
Com aquele exagero característico, os avaianos dizem que lotaram o espaço dos visitantes (3.000 lugares) no ano passado. Bom, nós não chegamos nem perto disso, por isso imagino que tenham sido uns 1.500 torcedores do Figueira no Couto Pereira.

Aaaa, e o Avaí êim? Olha, ao contrário de muitos figueirenses, e até de avaianos, eu nunca disse que o Avaí já está na série B ano que vem. Sair da zona está fácil fácil, e acho que é ainda é bem possível um crássico mané no ano que vem! Reage leão!

11.12.2010

Olha que eu sou pé quente!




Na última vez que fui à Curitiba, o Figueira meteu 4 x 0 no Paraná Clube. Amanhã eu vou de novo. RUMO AO TÍTULO FURACÃO!

As palavras de um ídolo.

Para falar da derrota de ontem, Emerson. Simplesmente.


"A torcida é nossa jóia".

11.11.2010

11 de Novembro

Há exatos 2 anos a torcida avaiana explodia de emoção e alegria. O Avaí estava, finalmente, na Série A do Campeonato Brasileiro.


Ainda lembro da festa na Beiramar, do carro lotado, do Silva com metade do corpo pra fora... Ê, dia bão!




Se quiser lembrar de como foi a trajetória do acesso do Avaí, em 2008, entre AQUI.
O Fábio Machado também disponibiliza fotos inéditas no site dele: www.fabiomachado.com.br

11.10.2010

Público ridículo



Sei que o momento é de alegria e de festa, mas sou obrigado a tocar neste assunto. Observe a imagem acima. Foto do Scarpelli no jogo do acesso. O dia em que o Figueirense pôs o pé na série A. Dia de festa pra entrar para a história. E as arquibancadas vazias. Público total: 10.797. Olha, para mim, alguma coisa está muito errada. Aliás, várias coisas estão muito erradas.
Tá certo que deu temporal um pouco antes do jogo, o que fez muitos desistirem de ir. A namorada do meu amigo e a minha irmã, por exemplo, não foram por causa disso. Infelizmente a chuva causa esse tipo de reação em boa parte dos torcedores. O horário absurdamente impróprio (19:30) aliado à data esquisita (terça-feira) também ajudou bastante. Tanto é que só perto do intervalo do jogo é que a torcida parou de entrar pelos portões. Numa cidade com o trânsito caótico como a nossa, marcar qualquer evento pra uma hora dessas é praticamente pedir para que ele seja um fracasso de público. Por que? POR QUE não marcam o jogo às 20:30? Alguém me explique, por favor, eu preciso saber.
Bom, mas na verdade mesmo, o que faz com que os dias de hoje sejam tão diferentes dos de outrora (vide vídeo abaixo) é, na minha singela opinião, uma conjunção de fatores bem mais amplos e complexos. Tais fatores são tão diversos que não caberia apenas ao presidente do clube resolvê-los, por exemplo. Lista-los-ei num próximo post, porque este aqui já está muito grande.


Infelizmente acredito que esses dias não voltarão mais ao Scarpelli. Aliás, os fatores que espantaram os torcedores do Scarpelli são os mesmos na Ressacada. Num próximo post falo sobre isso então. Até mais meu querido!