9.08.2009

Três reforços.




É disso que precisamos.

Num papo em um desses restaurantes de beira de estrada (que aliás estava cheio de avaianos) após o jogo contra o Coxa estávamos - eu e os malucos que foram comigo - discutindo justamente isso: falta um zagueiro pro Avaí.

André Turatto faz falta. Podem até dizer que ele é meio pesadão, meio lerdo, às vezes parece que tá jogando de calça jeans segundo as más línguas, mas ninguém pode acusá-lo de não sair jogando.

Essa saída de bola, aliás, foi um dos defeitos do Leão no jogo contra o Coritiba: não há time que resista com um Anderson Luís maluco na zaga. Na dividida, não há atacante que vença o zagueirão. Mas alguém precisa ensiná-lo que futebol é jogado. Não adianta pegar a bola e dar chutão quando nossos atacantes não têm mais de 1,75m.

Também falta um atacante ao Avaí. William, se não é nosso homem-gol, ao menos é a raça avaiana destilada em campo. No entanto, ele não poderá jogar sempre. Não sei em que parte do planejamento estava em ter ótimos atacantes que chegam de trás, mas só um que fica na frente.

Mas, fundamentalmente, falta um volante versátil ao Avaí. Nessas horas é que eu penso: "Ah, como seria bom ter o Batista de volta". Impossível, todo mundo sabe que ele tá ganhando bem mais lá no Botafogo. Então, quem sabe, um cara que já esteja no elenco e que saiba fazer o segundo volante melhor que o MW. Não crucifico Silas por escalá-lo, mesmo tendo peças para a posição.

O importante é que faltam 3 jogadores ao Avaí. Nenhum para titularidade, mas faltam. Na Série A, remendar o time do mesmo modo que era feito ano passado não funciona. Em dois jogos isso está provado. Nos 10 primeiros jogos também: não adiantava ficar no 4-4-2 com improvisações que não funcionavam. Naquela época, até poderia se depositar alguma culpa pela situação no nosso grande Silas. Hoje, não.

Só pra justificar a imagem, aos que não entenderam: tenta fazer um bispo desempenhar a função do cavalo. Pior: tenta o contrário.

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