Na tarde de ontem eu peguei a minha moto e fui até o Scarpelli para comprar a camisa da Cofes. Comprei a última do meu número. Foi só comprar e vestir. De lá fui ao centro de Floripa, onde precisava comprar umas coisas.
Da cidade, peguei o túnel e fui até o cafofo do manguezal, onde comprei 4 ingressos: um para o meu sogro, um para o cunhado, um para a noiva e, pasmem, um para mim. Pois é, no domingo engrossarei as estatísticas de público na Ressacada.
O engraçado é que cheguei lá na moral, sem me dar conta, exibindo alegremente a camisa da Cofes. Fui entrando na fila e um negão, aparentemente segurança do Avaí, veio até mim e disse: "Olha, a fila pro ingresso do Santos é lá". - "Não, não querido, vou comprar do Avaí mesmo. A família da noiva é toda avaiana, e domingo eu tenho que pagar uma dívida que tenho com ela!"
Foi uma gargalhada só. Depois disso o negão, uma moça que conversava com ele e o pessoal em volta passou a conversar comigo, fazer gracinhas, pegar no pé, e indicar qual seria o melhor setor para eu comprar e etc. Coisa linda se a rivalidade nunca ultrapassasse esses limites.
6 comentários:
Felizmente acho (acredito) que na maior parte das vezes é assim. A coisa desanda com pessoas sem mta coisa na cabeça e qdo vira coisa de "gangue", "facção". Mas até mesmo entre as tão mal-faladas T.O.s a coisa não é tão violenta assim. Nunca esqueço um clássico que voltei de ônibus da ressacada, e o ônibus lotado de gente da Mancha. Eis que me entra um "maluco" trajado dos pés a cabeça com roupa do figueira. Pensei: "isso vai dar m*." Que nada. Entrou, foi zoado, piadinhas de todo lado, cantaram músicas ao redor dele a viagem toda, ele rindo e se divertidndo com a rivalidade e aceitando as gozações na boa, afinal ele tava ali pq queria já que tinha ônibus especial pra ele. Mas ele não reagiu com violência, não se achou "ofendido" por piadinhas e cantos, e no meio da viagem já tinha sido deixado de lado...
Me fez pensar: ninguém briga sozinho, e 2), a violência, quando ocorre, normalmente não é só por causa do time. Tem outras coisas por detrás.
Hahahahaha! Nossa, que história Cristian! Não precisa de aspas no "maluco". Bota maluco nisso! Depois que eu ví o seguinte vídeo, eu não subiria num ônibus desse nem vestido de avaiano! Hahahahahahaha!
http://www.youtube.com/watch?v=0eel3iUgdzk
Mas é verdade, se há violência, raramente (ao menos aqui em Floripa), ela é física. Geralmente fica só na na gozação mesmo. Que seja sempre assim!
Hehehe
Esse vídeo aí deve ser do "surf" né? Por mim, problema é mais deles e claro deles com a polícia, por ser ilegal. Mas eu não me sinto "ameaçado" :). Quem tá arriscando a vida são eles, e a priori arriscando apenas a própria vida (claro que um cara caíndo lá de cima até pode causar um acidente envolvendo outros... mas enfim... meio improvável)...
De qq forma... nessa história verídica que contei aí, senti uma esperança... de q um dia eventos de violência sejam completa exceção, até mesmo entre membros mais fanáticos de T.O.s "rivais"... Eu faço minha parte, zoando todos amigos alvinegros no maior bom humor e aceitando as zoações com igual bom humor :)
Isso é pra vcs verem, o exemplo da torcida avaíana! aqui na Ressacada todos são bem vindos, e bem recebidos, mesmo sendo o maior rival! porque educação é uma coisa que temos de sobra! fica dica pra vcs seguirem o mesmo exemplo :D
Ô Jennyfer, não vem com essa não!
Os piores exemplos do que "torcedores" bandidos são capazes de fazer estão na torcida do Avaí.
Infelizmente existem maus elementos em todas as torcidas!
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