Espetacular o comportamento da massa alvinegra neste sábado. Mesmo com a chuva incessante, nos fustigando desde pelo menos 30 minutos antes do início da partida, a torcida fez explodir o Scarpelli na entrada do time em campo. Uma chuva muito maior de papel e euforia cobriu todos os setores do Scarpelão, relembrando os nossos tempos de glória. Mas as boas lembranças pararam por aí.
Depois de gritar, incentivar e esforçar-se ao máximo para empurrar o time pra cima do adversário, a massa alvinegra entrou em um estado de torpor quando levamos o segundo gol, aos 15 min do segundo tempo. Depois do golpe, e do comportamento do time em campo, não havia mais de onde tirar forças para torcer (salvo alguns malucos da Gaviões, que cantaram até o final). Ao meu lado, via os torcedores parados, de boca aberta, observando o jogo, como que sem acreditar no que viam. Um pouco abaixo de mim, uma moça chorava e olhava de um lado para o outro, como que pensando: "será que todos estão vendo o que eu estou vendo?"
O clima sombrio foi coroado por um som que reverberou pelo silencioso Scarpelli: um torcedor soprava a plenos pulmões uma marcha fúnebre, com o seu pistom. (no link, tu vês ele tocando já com o Scarpelli vazio, ou seja, mais de uma hora o sujeito ficou tocando)
Pela primeira vez, depois de todas as tristezas que tivemos neste ano, depois de todas as derrotas que sofremos no nosso templo sagrado, depois de todas as apresentações vergonhosas do meu time do coração, eu fiquei com raiva. Aqueles sujeitos batendo a cabeça lá no campo, com aquela camisa verde limão, não eram jogadores do meu Figueirense. A torcida ainda gritou em coro, um pouco antes do final, os nomes Wilson, Fernandes e Roberto Brum, ou seja, encontraram alguns no grupo para salvar da degola. O sentimento exteriorizado pelo Ney Pacheco no seu último post é o mesmo que o meu e o da maioria dos alvinegros. Como sempre o Ney fez um post magistral. Como eu gostaria de saber que esse texto foi lido numa reunião da diretoria alvinegra. Infelizmente, temos que nos contentar apenas em imaginar que eles tenham lido, mesmo que isoladamente, com cada um dos dirigentes na sua própria casa.
Na porta do bagageiro do meu Uno, um avaiano (acho que foi o meu sogro, mas ele não admitiu) colou em baixo da faixa "VOLTAREMOS", que mantenho colada por dentro do vidro, uma folha escrito "para a série C". Cheguei aqui no escritório e o meu chefe já foi perguntando "Tá Lucas, agora tens que colocar a faixa FICAREMOS né?" Pois é, teremos que aturar pelo menos mais um ano de gozação.
Incrível como o futebol pode acabar com a alegria de uma nação inteira assim, de uma hora pra outra. Mas a derrota pro Caxias teve um lado positivo. Como o Atlético também ganhou, teríamos ainda mais uma semana de sofrimento intenso, e viajaríamos até São Caetano, ainda na esperança de subirmos. Íamos acabar não subindo mesmo, e só teríamos gastado tempo e dinheiro com a viajem. Pelo menos um lado positivo teve né ixtepô? Aliás dois, porque o time do Carianos não foi pra Libertadores. Táis é doido ô, aturar eles já está difícil, imagina se fossem pra Libertadores, aí seria brutal.
Depois de gritar, incentivar e esforçar-se ao máximo para empurrar o time pra cima do adversário, a massa alvinegra entrou em um estado de torpor quando levamos o segundo gol, aos 15 min do segundo tempo. Depois do golpe, e do comportamento do time em campo, não havia mais de onde tirar forças para torcer (salvo alguns malucos da Gaviões, que cantaram até o final). Ao meu lado, via os torcedores parados, de boca aberta, observando o jogo, como que sem acreditar no que viam. Um pouco abaixo de mim, uma moça chorava e olhava de um lado para o outro, como que pensando: "será que todos estão vendo o que eu estou vendo?"
O clima sombrio foi coroado por um som que reverberou pelo silencioso Scarpelli: um torcedor soprava a plenos pulmões uma marcha fúnebre, com o seu pistom. (no link, tu vês ele tocando já com o Scarpelli vazio, ou seja, mais de uma hora o sujeito ficou tocando)
Pela primeira vez, depois de todas as tristezas que tivemos neste ano, depois de todas as derrotas que sofremos no nosso templo sagrado, depois de todas as apresentações vergonhosas do meu time do coração, eu fiquei com raiva. Aqueles sujeitos batendo a cabeça lá no campo, com aquela camisa verde limão, não eram jogadores do meu Figueirense. A torcida ainda gritou em coro, um pouco antes do final, os nomes Wilson, Fernandes e Roberto Brum, ou seja, encontraram alguns no grupo para salvar da degola. O sentimento exteriorizado pelo Ney Pacheco no seu último post é o mesmo que o meu e o da maioria dos alvinegros. Como sempre o Ney fez um post magistral. Como eu gostaria de saber que esse texto foi lido numa reunião da diretoria alvinegra. Infelizmente, temos que nos contentar apenas em imaginar que eles tenham lido, mesmo que isoladamente, com cada um dos dirigentes na sua própria casa.
Na porta do bagageiro do meu Uno, um avaiano (acho que foi o meu sogro, mas ele não admitiu) colou em baixo da faixa "VOLTAREMOS", que mantenho colada por dentro do vidro, uma folha escrito "para a série C". Cheguei aqui no escritório e o meu chefe já foi perguntando "Tá Lucas, agora tens que colocar a faixa FICAREMOS né?" Pois é, teremos que aturar pelo menos mais um ano de gozação.
Incrível como o futebol pode acabar com a alegria de uma nação inteira assim, de uma hora pra outra. Mas a derrota pro Caxias teve um lado positivo. Como o Atlético também ganhou, teríamos ainda mais uma semana de sofrimento intenso, e viajaríamos até São Caetano, ainda na esperança de subirmos. Íamos acabar não subindo mesmo, e só teríamos gastado tempo e dinheiro com a viajem. Pelo menos um lado positivo teve né ixtepô? Aliás dois, porque o time do Carianos não foi pra Libertadores. Táis é doido ô, aturar eles já está difícil, imagina se fossem pra Libertadores, aí seria brutal.
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