11.02.2009

Finados



Estou sem tempo de novo, por que tenho que ir lá pro Ribeirão da Ilha prestar homenagens póstumas aos meus ancestrais.

Então vou falar um pouco do que aconteceu no Scarpelli neste último sábado, pela manhã.

Eu e o Rafael assistimos a um jogo medonho, chato de se ver, que conjugado ao sol escaldante e impiedoso, dava até ansiedade de ver o juiz apitando o final.

Como costuma acontecer em tudo na vida, a experiência fez pender a balança, nesse caso para os avaianos, pra lá de experts no quesito "time B".

O público foi ridículo, de ambos os lados. Não imaginei que seria tão ruim. Todo mundo preferiu uma praia mesmo (e não os recrimino, até eu estava pensando nisso, enquanto torrava na arquibancada)

Na minha opinião, Talhetti foi o melhor em campo. Infelizmente quem fez os gols foi o 11 do Avaí.

Resultado injusto, era jogo pra zero-a-zero.

Dentro de campo a rivalidade estava muito engraçada, a torcida de lá provacava, a daqui respondia... engraçado também porque, graças ao públçico pequeno, era possível ouvir alguns malucos gritando isoladamente de vez em quando. Saia cada coisa! O goleiro avaiano mesmo, vestindo um uniforme larajão, foi o que mais sofreu. Foi chamado desde cenourinha até entregador de Liquigás.

Não sei o que aconteceu fora do estádio. Ao final do jogo, peguei a minha moto e me encontrei com o Rafael na saída da torcida visitante. Tudo estava tranquilo e sereno, não ví nada de errado. Haviam bastante policiais montados por alí, e os torcedores rivais se misturavm sem maiores problemas. Me supreendi quando fiquei sabendo que houve violência.

Bom, é isso. Vou lá pro cemitério do Ribeirão, que hoje é Dia de Finados. Mas vela só pra eles mesmo, porque o Avaí já conseguiu o seu objetivo neste ano, e nós estamo quase conseguindo, é só uma questão de tempo, tu vais ver!

VOLTAREMOS!

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