Oi meu querido,
o jogo na Cova Funda foi um sucesso tremendo. Com certeza o evento do ano no bairro. Vi no site do Figueira que foram em torno de três mil torcedores, mas tenho certeza de que eram muito mais. O bairro parou. Alvinegros e azulejos amontoaram-se em torno do campo e nos arredores, lotando os bares, lanchonetes, padarias, etc.
Um azulejo estacionou um caminhão no "setor C" do Alaor Silveira e este serviu de arquibancada para os azulejos torcedores do Cerâmica. Os alvinegros ficaram espremidos nos alambrados, em cima de montes de barro e brita, em cima de lajes e telhados, enfim, em todos os lugares possíveis.
No intervalo, fui ao bar do Alaor Silveira em busca de água. Depois de achar caminho em meio à multidão, cheguei ao balcão e pedi por água. "Não tem água não." Me disse a balconista. "Só tem cerveja". O cara ao meu lado disse: "Pô, vai cerveja mesmo". E tome cerveja! Tive que ir matar a sede com um picolé, que encontrei numa padaria igualmente lotada. Atirei R$2,00 por cima do movimentado balcão e gritei: "Pelo picolé, obrigado".
Bom, quanto ao jogo, pouco pude ver. Como cheguei atrasado, não achava um lugar no alambrado. Eu consegui ficar atrás de uma faixa, que por sua vez estava atrás da comissão técnica do Figueira. Uma coisa que eu percebi é que a comemoração dos gols alvinegros só era equiparada à dos azulejos quando o camisa 11 do Cerâmica, Vaninho, pegava a bola e deixava três ou quatro zagueiros no chão. Chegava a ser engraçado. O cara aparecia pela esquerda, pela direita, pelo meio... e ia cortando todo mundo. Depois de um tempo ele começou a apanhar e reclamar do juiz. "Ão ão ão, Vaninho é seleção!", gritavam os mais eufóricos.
Então tá, só queria deixar aqui algumas impressões que tive do evento. Na minha opinião, este é o tipo de coisa que só faz bem. Fez bem ao povo e ao Bairro da Cova Funda, fez bem ao Cerâmica Silveira, e fez bem ao Figueira e à sua torcida. Como muito bem disse o Ney Pacheco, (link aqui) o Figueira é o time do povo e precisa voltar a se afirmar como tal. Ações desta natureza precisam ser repetidas mais vezes, pelos longínquos cantões da Grande Florianópolis. Existem dezenas, se não centenas de times e bairros esperando pelo convite.
Mudando de assunto, como eu não bati nenhuma foto lá da Cova Funda, eu resolvi ilustrar este post com essa imagem de muita significância para os azulejos. Retirei-a do blog do Tainha.
o jogo na Cova Funda foi um sucesso tremendo. Com certeza o evento do ano no bairro. Vi no site do Figueira que foram em torno de três mil torcedores, mas tenho certeza de que eram muito mais. O bairro parou. Alvinegros e azulejos amontoaram-se em torno do campo e nos arredores, lotando os bares, lanchonetes, padarias, etc.
Um azulejo estacionou um caminhão no "setor C" do Alaor Silveira e este serviu de arquibancada para os azulejos torcedores do Cerâmica. Os alvinegros ficaram espremidos nos alambrados, em cima de montes de barro e brita, em cima de lajes e telhados, enfim, em todos os lugares possíveis.
No intervalo, fui ao bar do Alaor Silveira em busca de água. Depois de achar caminho em meio à multidão, cheguei ao balcão e pedi por água. "Não tem água não." Me disse a balconista. "Só tem cerveja". O cara ao meu lado disse: "Pô, vai cerveja mesmo". E tome cerveja! Tive que ir matar a sede com um picolé, que encontrei numa padaria igualmente lotada. Atirei R$2,00 por cima do movimentado balcão e gritei: "Pelo picolé, obrigado".
Bom, quanto ao jogo, pouco pude ver. Como cheguei atrasado, não achava um lugar no alambrado. Eu consegui ficar atrás de uma faixa, que por sua vez estava atrás da comissão técnica do Figueira. Uma coisa que eu percebi é que a comemoração dos gols alvinegros só era equiparada à dos azulejos quando o camisa 11 do Cerâmica, Vaninho, pegava a bola e deixava três ou quatro zagueiros no chão. Chegava a ser engraçado. O cara aparecia pela esquerda, pela direita, pelo meio... e ia cortando todo mundo. Depois de um tempo ele começou a apanhar e reclamar do juiz. "Ão ão ão, Vaninho é seleção!", gritavam os mais eufóricos.
Então tá, só queria deixar aqui algumas impressões que tive do evento. Na minha opinião, este é o tipo de coisa que só faz bem. Fez bem ao povo e ao Bairro da Cova Funda, fez bem ao Cerâmica Silveira, e fez bem ao Figueira e à sua torcida. Como muito bem disse o Ney Pacheco, (link aqui) o Figueira é o time do povo e precisa voltar a se afirmar como tal. Ações desta natureza precisam ser repetidas mais vezes, pelos longínquos cantões da Grande Florianópolis. Existem dezenas, se não centenas de times e bairros esperando pelo convite.
Mudando de assunto, como eu não bati nenhuma foto lá da Cova Funda, eu resolvi ilustrar este post com essa imagem de muita significância para os azulejos. Retirei-a do blog do Tainha.
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