4.08.2010

Justiça?



A princípio escrevi isso como um comentário no post anterior. Mas, vendo que já estava se tornando um texto de grandes proporções, preferi criar um post próprio pra ele. Frases em azul por Rafael. Frases em verde por Lucas. (ô querido, pra entender o que está acontecendo, é o seguinte: o Rafael inaugurou uma nova modalidade aqui no blog, a "réplica in loco", que consiste em rebater os argumentos do colega dentro do próprio post dele. Assim, eu fiz um post, que está escrito em preto, o Rafael rebateu os argumentos, estão em azul, e agora eu rebato de novo, em verde. Vai é faltar cor daqui a pouco, hehehe)

Pois bem, rebatendo os três tópicos que o Rafael colocou:

  • O Jeovânio não agrediu ninguém. Se acham que aquilo foi agressão, creio que o Havaí deva migrar as atividades para o balé clássico. Também não provocou ninguém. Eu vi ele fazer isso, eu estava na torcida do Avaí. Infelizmente não aparece nos vídeos abaixo! Eu não ví ele fazendo nenhum créu, não ví ele mostrando o número como o sujeito ali da foto que o Rafael publicou, não vi ele fazendo nada de errado. Peço para algum avaiano fazer um vídeo com zoom disso. O vídeo que colocaste abaixo mostra a falta que o Jeovânio cometeu, passível de cartão amarelo, disso não discordo, mas prova também que não houve "agressão" nenhuma. Também não há nenhuma prova jurídica para condená-lo por "provocação". Mesmo que ele tenha "batido no peito" como dizem, nem se compara a ir até a torcida adversária e fazer o "créu" lentamente. Na ocasião, não ví nenhuma ridícula "nota de repúdio" nem processos na justiça contra isso.
Aqui está o vídeo então:




  • A arbitragem do Luis Orlando de Souza foi desastrosa. Para ambos. Mas, na eventualidade de um árbitro vir a prejudicar o Havaí, em prol do Figueirense, deve-se punir o Figueirense? A para né ô! Durante todo o jogo a péssima arbitragem do Luiz Orlando prejudicou o bom andamento da partida. Cansei de ver avaianos simulando quedas e lesões no entorno da nossa área, que no primeiro tempo estava bem na minha frente. Era só fingir que o juizão marcava. Cansei de ver laterais invertidas. Cansei de ver avaianos parando os nossos contra-ataques, tudo impunemente. Saí do jogo com a convicção de que tínhamos sido prejudicados pela arbitragem. Vendo a repercussão pelo lado avaiano, vejo que ela os prejudicou também. Continuo achando que não tanto quanto à nós, mas prejudicou. Por isso digo que a arbitragem foi ruim, mas não tendenciosa, por tanto, não merece sofrer um processo unilateral, por parte do Avaí, com direito a ridícula "nota de repúdio".

Aqui mais um vídeo:



Repara como o Wilson sai com as mãos pra cima, atrapalhando o goleiro do Avaí no lance do gol do Figueirense. Se qualquer jogador no mundo levanta as mãos na área, o juiz invalida o lance por atitude anti-desportiva. Mas o Figueirense e o Wilson podem, né? O Juiz poderia marcar falta, assim como poderia marcar penalti na tentativa avaiana de desnudar o Jean Carioca, arrancando-lhe a camisa quando este tentava subir e cabecear para o gol. Poderia também ter expulsado o Jeovânio, que já tinha amarelo. Arrependido, "compensou" este erro no lance seguinte, em que o zagueiro Rafael acaba violentamente com a jogada de ataque do alvinegro, parando o jogo. Se foi falta, era obrigatório, na aplicação da regra, que o jogador da Avaí recebesse o amarelo. Não recebeu. No lance final, este retratado no vídeo, também dá pra ver penalti pra nós, amarelo não dado pra eles, enfim, uma enorme gama de erros. Todos os árbitros cometem erros, uns mais, outros menos. Se fôssemos publicar "notas de repúdio" e pedir a suspensão de todos, não haveriam mais árbitros disponíveis.

  • Quanto ao terceiro tópico, assino em baixo. Merecíamos mesmo. O árbitro colocou na súmula os objetos atirados contra ele. Na ocasião, tive certeza de que seríamos punidos, coisa que não aconteceu.

Quanto ao chororô, pelo amor de Dêuziu. Quem começou o chororô foram vocês. "Fomos roubados" e etc. Aí, adotaram uma estratégia esdrúxula. Como estavam cheios de incriminações, começaram a inventar acusações contra o Figueira. Agora, a impressão que se tem é que "ficou elas por elas", "ninguém foi punido". Só que as acusações contra o Figueirense não tinham cabimento nenhum. Na verdade, o único julgado era o Havaí. Desta forma o Havaí conseguiu exatamente o que queria, ludibriou e fez todo mundo na Federação Catarinense passar por palhaço (finalmente entendi o motivo daqueles narizes).

O pior cego é o que não quer ver. O pior cego é aquele que só vê o que quer.

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